Feita da mágica que acontece no ar

Recém formada em Medicina, Poliana pensa em se dedicar à área Clínica da profissão (FOTO: Gabriela Isaias)
O gosto de Poliana Demétrio por Medicina não vem de berço. Seu pai é engenheiro, sua mãe, dona de casa. Até pouco antes de começar a estudar para o vestibular ela nem pensava na área da saúde, quanto mais em ser médica. Só que, durante uma aula no Ensino Médio, ela despertou para a profissão. E nunca mais pensou em outra hipótese que não fosse ser médica.

Recém formada na Universidade Estácio-Gama Filho, Poliana já viu a morte e a vida de perto. Ela conta que “uma mágica de outro mundo acontece no ar” quando a cura ocorre e quando um novo ser vem ao mundo. Calma, sensível e incrivelmente determinada, Poli falou sobre Deus, humanização da Medicina e, é claro, algumas de suas memórias da infância em São José dos Campos.

Mulher negra e de todas as cores

Formada em Pedagogia pela UFRJ, Bruna adorou trabalhar com a educação de jovens e adultos (FOTO: Gabriela Isaias)
A mulher da foto acima é Bruna. Sua pele, como ela mesma diz, é negra, seus cabelos são o espelho de sua própria vontade. As cores que veste na imagem são os mesmos tons com que vê a vida: alegres e coloridos. Seus olhos pretos se transformam em uma linha fina quando ela sorri e sua risada, aliás, poderia tocar no rádio.

Tímida, brincalhona e extremamente sonhadora, Bruna Oliveira é carioca, tem 26 anos e é formada em Pedagogia pela UFRJ. Nascida e criada no Leblon, bairro nobre do Rio de Janeiro, ela já passou por algumas experiências marcantes determinadas por sua cor, mas leva na alma de sonhadora a vontade e a determinação para tornar o mundo um lugar melhor. Com a palavra, ela!

Se todo o mundo risse esse sorriso

Aos 24 anos, Juliene está na reta final do curso de Ciências Contábeis da UFRJ (FOTO: Gabriela Isaias)
Não é preciso muito para fazer Juliene rir. Não bastasse ser “a pagadora de micos oficial do universo”, como ela mesma se define, Ju ainda tem uma família que poderia muito bem estrelar um filme de comédia. Quando criança, ela mesma criou uma carteirinha de sócia do fã clube da dupla Sandy e Júnior e adorava tomar banho de mangueira e cantar com suas irmãs e vizinhas no quintal de casa.

Acostumada com os pouco mais de 20 mil habitantes de Cordeiro (RJ), cidade em que viveu até os 18 anos, ela se viu sozinha em uma cidade grande como o Rio de Janeiro para cursar Ciências Contábeis na UFRJ. Extremamente doce, sonhadora e um pouco tímida, Juliene Topini transforma problemas em oportunidades, defeitos em qualidades e pessimismo em esperança. Nesse bate-papo ela fala sobre fé, família e um pouco mais de sua trajetória.

Com toda a calma do mundo

Aos 17 anos Júlia se mudou sozinha para o Rio de Janeiro (FOTO: Gabriela Isaias)

Apesar da fala mansa e do jeito extremamente calmo, Júlia Regiani é bastante brincalhona. E é por isso que encara com naturalidade o fato de muita coisa em sua vida ter sido repentina. Em cinco dias mudou-se sozinha para o Rio de Janeiro depois de conseguir uma vaga no curso de Ciência Política, na Unirio. Ela tinha 17 anos e virou a caçula das amigas que fez em um pensionato feminino de estudantes.

De lá para cá, Júlia trocou de curso, conviveu com garotas de todas as regiões do país, voltou para Brasília, sua cidade natal, e aprendeu a reconhecer um queijo estragado(!). Nessa entrevista, feita em um domingo à noite ao som de uma música totalmente zen, a geminiana fala um pouco mais sobre religião, drogas, dúvidas sobre o futuro e a saudade do Rio de Janeiro.

Ela se preencheu de liberdade

Taynara Pereira se redescobriu após estudar suas origens e conviver com outras mulheres negras (FOTO: Gabriela Isaias)
Chega a ser música para os ouvidos saber que quem decretou a liberdade de Taynara Pereira foi ela mesma. Depois de uma adolescência conturbada em busca de aceitação, a assistente social encontrou sua própria identidade após ter contato com coletivos de mulheres e ativistas do movimento negro no Mato Grosso do Sul durante a faculdade.

Hoje a campo-grandense busca incentivar as crianças de sua família ao autoconhecimento falando sobre suas raízes sobre seu processo de autoaceitação. Aos 27 anos Taynara fala, nessa entrevista, sobre a união fortalecedora das mulheres negras e a importância da representatividade racial na mídia.

Das cinco artes nasceu Malala

Desde pequena Maria Laura Catão é apaixonada pela arte de atuar (FOTO: Gabriela Isaias)

O jeito como Maria Laura Catão fala entrega sua história. A pronúncia cantada, quase arrastada, deixa claro que ela veio do Nordeste. E a cor de manga rosa, toda verso, toda prosa, sugere que ela nasceu em Recife e é pernambucana cana caiana, como já diria Alceu Valença lá em 1989.

Malala, apelido dado pela família desde que ela era criança, deixou a faculdade de Arquitetura em 2013 para se dedicar à sua verdadeira paixão: o teatro. Saiu da casa dos pais aos 22 anos para estudar na Casa das Artes de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, onde encontrou sua verdadeira liberdade artística e pessoal. Nesse bate-papo ela conta um pouco mais de sua história e fala sobre seus novos projetos.

Um porto alegre no Rio de Janeiro

Isabela Martel se mudou para o Rio de Janeiro sozinha em 2015 (FOTO: Gabriela Isaias)
Era o ano de 2015 quando uma confiante Isabela de 21 anos chegou ao Rio de Janeiro para seu primeiro trabalho em uma grande emissora. Confiança, aliás, talvez seja uma das razões para a vida em terras cariocas ter dado tão certo. O outro motivo para o sucesso de sua estadia na cidade vem da personalidade forte, mas delicada, de quem não se cala diante de injustiças.

A relação de Isabela Martel com o Jornalismo começou com seu gosto por narrativas, que depois se tornou aptidão para escrever. "Gosto de contar histórias que podem ajudar os outros de alguma forma e, quem sabe, mudar um pouco a realidade em que a gente vive", diz. Em um bate-papo de pouco mais de uma hora, a estudante contou um pouco sobre a vida de jornalista e como leva o feminismo pra dentro de casa - pronunciando as sílabas de cada palavra com seu sotaque gaúcho apaixonante.

FACEBOOK

DESTAQUE

De temperos se faz Cuba

No Brasil há quatro anos, a cubana Dania González diz ainda se surpreender com a cultura do país (FOTO: Gabriela Isaias) Em Encrucijada,...