Ela quer ter outra história pra contar

Divertida e extremamente autêntica, Axana Uwimana arranca sorrisos aonde quer que vá (FOTO: Gabriela Isaias)
Não há um lugar em que a ruandesa Axana Uwimana, 22 anos, não roube a cena. Imagine: seu vocabulário é lotado de gírias engraçadas; suas opiniões são sempre originais; seu estilo é completamente único; e sua história é majestosa. Carismática no nível máximo, dona de sua própria beleza e empoderada no sentido mais livre da palavra, a africana é fã de Beyoncé, Grace Jones e Malcolm X.

Prestes a se formar em Serviço Social na UCDB, Axana compartilhou um pouco de sua história como refugiada no Brasil, explicou a origem de seu nome (fala-se Acsana) e contou sobre o processo de fortalecimento que passou durante o período de adaptação ao país. Atualmente ela mora em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, mas planeja ultrapassar as fronteiras do estado para realizar seus sonhos.

Se não fosse dança, era Débora

Leonina, Débora Polistchuck diz não ter um ego tão grande quanto as pessoas pensam (FOTO: Gabriela Isaias)

Ela não precisa fazer nenhum esforço para chamar atenção. Basta ser quem sempre foi: sensual sem parecer forçada, com toda a pinta de modelo e dona de uma voz suave. Estudante de Jornalismo na UFRJ, Débora Polistchuck diz não gostar do próprio corpo. "Se eu pudesse, nasceria de novo com outra barriga!", diz. Bobagem. Essa modéstia faz parte do charme de Débora.

Aos 23 anos, ela não sabe mais onde começou a sua história com a dança: desde os três anos sempre esteve dançando. Já fez peças, shows, musicais e hoje se divide entre ensaios, faculdade e aulas de canto. No sofá de sua casa, em uma tarde nublada, Débora falou sobre a surpreendente relação que tem com o seu corpo, a descoberta do judaísmo e curiosidades divertidas da sua vida de garota carioca.

Entre unicórnios e marshmallows

Brenda Prata no jardim de sua casa, em Ilhéus (FOTO: Gabriela Isaias)
À primeira vista frágil, ela fala pelos cotovelos e já perdeu as contas de quantos lugares morou. Brenda jura de pés juntos ser desorganizada, mas sua disciplina lhe rendeu o primeiro lugar em um concurso de monografias feito pela União Europeia no Brasil. Fluente em inglês e francês, também se aventura pelo espanhol e o italiano.

Do alto dos seus 1,58m, é analista de relacionamentos em uma importante empresa de Salvador, apesar de ter “cara de criança”, como ela mesma diz. Carregando no sotaque um pouquinho de cada canto do país pelo qual já passou, nessa conversa Brenda Prata fala um pouco sobre sua história, profissão e autoestima.

Uma intensidade fascinante

Maísa Furtado posa em clima intimista no Rio de Janeiro (FOTO: Gabriela Isaias)

Apesar do rosto doce, os cabelos vermelhos revelam a personalidade explosiva de Maísa. Aos 13 anos ela decidiu ser psicóloga. Com 14 fez sua primeira tatuagem. Dos 15 aos 17, coloriu e descoloriu os cabelos com quase todos os tons do arco-íris. Aos 18 saiu da casa dos pais para cursar faculdade na cidade grande. De lá pra cá já viajou para lugares exóticos, descobriu-se feminista e enfrenta seus medos a cada dia.

Psicóloga formada na UFRJ em 2014, Maísa Furtado é apaixonada pela sua avó, sonha alto e tem as metas de vida coladas na porta da geladeira. Nessa entrevista ela falou sobre religião, como lida com a sua profissão e a dificuldade em aceitar e gostar do próprio corpo.

Com sorvete de flocos você ganha meu coração

(FOTO: Beatriz Andrade)
Oi! 

Eu sou Gabriela e tenho 22 anos. Nasci no Rio de Janeiro (RJ), mas já morei sete anos em Campo Grande (MS), seis meses em Maracaju (MS) e outros quatro em Ilhéus (BA), onde pertence o meu coração. Tempos depois voltei ao Rio, onde resido agora, para fazer a faculdade de Jornalismo na Escola de Comunicação da UFRJ.

Tudo aqui é sobre histórias

Identidade visual desenvolvida pela maravilhosa Natascha Oliveira <3
Esse é o meu primeiro post neste blog. Mas o primeiro de muitos que ainda virão. Se você não me conhece, muito prazer. Eu me chamo Gabriela, mas prefiro que você me chame de Gabi. Pode me chamar de Beyoncé também que eu juro não me incomodar. Mas essa parte de quem eu sou, de onde eu vim, qual o meu signo e a minha comida predileta você pode encontrar neste link aqui. Porque agora eu não quero falar sobre mim. Eu quero falar sobre Aquela Garota da Foto.

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