Especial: o último post de 2016!

Esses são alguns dos rostinhos femininos fotografados ao longo do último ano!

Chegou o fim de ano e, com ele, aquela sensação de nostalgia que ronda as retrospectivas do que todo mundo fez durante 2016. E comigo não é diferente. Esse foi um ano doído. E isso não significa que tudo que aconteceu ao longo dele tenha sido ruim. Só que foi doído.

Ela, por si só, já é uma viagem!

Elaine passou 10 meses na Finlândia, mas durante o intercâmbio se apaixonou pela Espanha (FOTO: Gabriela Isaias)
Apesar de morrer de medo de avião, Elaine Taffner já viajou para mais de 14 países. Ela também morou em Minas Gerais, Espírito Santo, Finlândia e, desde 2012, vive no Rio de Janeiro. Viajante de carteirinha, ela coleciona histórias inacreditáveis, como passar um frio de -20ºC na porta de um McDonalds em Helsink, sentar ao lado de um ex-presidiário em uma viagem de trem de nove horas ou descobrir ter reservado o hostel errado ao chegar em Praga.

Dona de um senso estético apurado, Elaine aprendeu a mexer no Photoshop sozinha aos 14 anos e hoje usa seus talentos como designer na criação de conteúdo em uma agência publicitária. Na reta final da faculdade de Publicidade e Propaganda, na UFRJ, a mineira-capixaba jura ser fofa e disse amar Hannah Montana em segredo. Isso tudo com aquela ironia divertida que só ela sabe fazer. Esse bate-papo é a prova de que é praticamente impossível não rir quando Elaine entra em cena!

Lua em Terra, Sol em Debora

Debora está na reta final do curso de Jornalismo na Escola de Comunicação da UFRJ (FOTO: Gabriela Isaias)
Quando alguém tem uma dúvida sobre signos, não pensa duas vezes antes de perguntar para Debora Moreno. É que ela se aprofundou tanto no assunto com o passar do tempo, que virou uma expert. Além de “aloka dos signos”, como ela mesma diz, Debora é carioca, chocólatra e quase jornalista. Adora chaveiros, animais fofinhos, cheiro de amaciante e Jeff Buckley. Gosta de pesquisar sobre religiões, tomar banho de cachoeira e morre de medo de altura.

Nessa entrevista, feita quase um ano depois que as fotos que ilustram essa matéria foram tiradas, Debora contou sobre seu intercâmbio em Portugal, os lugares que já conheceu e curiosidades super divertidas que já viveu. Ela também explicou vários conceitos sobre astrologia e confessou com qual signo adora praticar um “bullyinzinho”. 

Feita da mágica que acontece no ar

Recém formada em Medicina, Poliana pensa em se dedicar à área Clínica da profissão (FOTO: Gabriela Isaias)
O gosto de Poliana Demétrio por Medicina não vem de berço. Seu pai é engenheiro, sua mãe, dona de casa. Até pouco antes de começar a estudar para o vestibular ela nem pensava na área da saúde, quanto mais em ser médica. Só que, durante uma aula no Ensino Médio, ela despertou para a profissão. E nunca mais pensou em outra hipótese que não fosse ser médica.

Recém formada na Universidade Estácio-Gama Filho, Poliana já viu a morte e a vida de perto. Ela conta que “uma mágica de outro mundo acontece no ar” quando a cura ocorre e quando um novo ser vem ao mundo. Calma, sensível e incrivelmente determinada, Poli falou sobre Deus, humanização da Medicina e, é claro, algumas de suas memórias da infância em São José dos Campos.

Mulher negra e de todas as cores

Formada em Pedagogia pela UFRJ, Bruna adorou trabalhar com a educação de jovens e adultos (FOTO: Gabriela Isaias)
A mulher da foto acima é Bruna. Sua pele, como ela mesma diz, é negra, seus cabelos são o espelho de sua própria vontade. As cores que veste na imagem são os mesmos tons com que vê a vida: alegres e coloridos. Seus olhos pretos se transformam em uma linha fina quando ela sorri e sua risada, aliás, poderia tocar no rádio.

Tímida, brincalhona e extremamente sonhadora, Bruna Oliveira é carioca, tem 26 anos e é formada em Pedagogia pela UFRJ. Nascida e criada no Leblon, bairro nobre do Rio de Janeiro, ela já passou por algumas experiências marcantes determinadas por sua cor, mas leva na alma de sonhadora a vontade e a determinação para tornar o mundo um lugar melhor. Com a palavra, ela!

Se todo o mundo risse esse sorriso

Aos 24 anos, Juliene está na reta final do curso de Ciências Contábeis da UFRJ (FOTO: Gabriela Isaias)
Não é preciso muito para fazer Juliene rir. Não bastasse ser “a pagadora de micos oficial do universo”, como ela mesma se define, Ju ainda tem uma família que poderia muito bem estrelar um filme de comédia. Quando criança, ela mesma criou uma carteirinha de sócia do fã clube da dupla Sandy e Júnior e adorava tomar banho de mangueira e cantar com suas irmãs e vizinhas no quintal de casa.

Acostumada com os pouco mais de 20 mil habitantes de Cordeiro (RJ), cidade em que viveu até os 18 anos, ela se viu sozinha em uma cidade grande como o Rio de Janeiro para cursar Ciências Contábeis na UFRJ. Extremamente doce, sonhadora e um pouco tímida, Juliene Topini transforma problemas em oportunidades, defeitos em qualidades e pessimismo em esperança. Nesse bate-papo ela fala sobre fé, família e um pouco mais de sua trajetória.

Com toda a calma do mundo

Aos 17 anos Júlia se mudou sozinha para o Rio de Janeiro (FOTO: Gabriela Isaias)

Apesar da fala mansa e do jeito extremamente calmo, Júlia Regiani é bastante brincalhona. E é por isso que encara com naturalidade o fato de muita coisa em sua vida ter sido repentina. Em cinco dias mudou-se sozinha para o Rio de Janeiro depois de conseguir uma vaga no curso de Ciência Política, na Unirio. Ela tinha 17 anos e virou a caçula das amigas que fez em um pensionato feminino de estudantes.

De lá para cá, Júlia trocou de curso, conviveu com garotas de todas as regiões do país, voltou para Brasília, sua cidade natal, e aprendeu a reconhecer um queijo estragado(!). Nessa entrevista, feita em um domingo à noite ao som de uma música totalmente zen, a geminiana fala um pouco mais sobre religião, drogas, dúvidas sobre o futuro e a saudade do Rio de Janeiro.

Ela se preencheu de liberdade

Taynara Pereira se redescobriu após estudar suas origens e conviver com outras mulheres negras (FOTO: Gabriela Isaias)
Chega a ser música para os ouvidos saber que quem decretou a liberdade de Taynara Pereira foi ela mesma. Depois de uma adolescência conturbada em busca de aceitação, a assistente social encontrou sua própria identidade após ter contato com coletivos de mulheres e ativistas do movimento negro no Mato Grosso do Sul durante a faculdade.

Hoje a campo-grandense busca incentivar as crianças de sua família ao autoconhecimento falando sobre suas raízes sobre seu processo de autoaceitação. Aos 27 anos Taynara fala, nessa entrevista, sobre a união fortalecedora das mulheres negras e a importância da representatividade racial na mídia.

Das cinco artes nasceu Malala

Desde pequena Maria Laura Catão é apaixonada pela arte de atuar (FOTO: Gabriela Isaias)

O jeito como Maria Laura Catão fala entrega sua história. A pronúncia cantada, quase arrastada, deixa claro que ela veio do Nordeste. E a cor de manga rosa, toda verso, toda prosa, sugere que ela nasceu em Recife e é pernambucana cana caiana, como já diria Alceu Valença lá em 1989.

Malala, apelido dado pela família desde que ela era criança, deixou a faculdade de Arquitetura em 2013 para se dedicar à sua verdadeira paixão: o teatro. Saiu da casa dos pais aos 22 anos para estudar na Casa das Artes de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, onde encontrou sua verdadeira liberdade artística e pessoal. Nesse bate-papo ela conta um pouco mais de sua história e fala sobre seus novos projetos.

Um porto alegre no Rio de Janeiro

Isabela Martel se mudou para o Rio de Janeiro sozinha em 2015 (FOTO: Gabriela Isaias)
Era o ano de 2015 quando uma confiante Isabela de 21 anos chegou ao Rio de Janeiro para seu primeiro trabalho em uma grande emissora. Confiança, aliás, talvez seja uma das razões para a vida em terras cariocas ter dado tão certo. O outro motivo para o sucesso de sua estadia na cidade vem da personalidade forte, mas delicada, de quem não se cala diante de injustiças.

A relação de Isabela Martel com o Jornalismo começou com seu gosto por narrativas, que depois se tornou aptidão para escrever. "Gosto de contar histórias que podem ajudar os outros de alguma forma e, quem sabe, mudar um pouco a realidade em que a gente vive", diz. Em um bate-papo de pouco mais de uma hora, a estudante contou um pouco sobre a vida de jornalista e como leva o feminismo pra dentro de casa - pronunciando as sílabas de cada palavra com seu sotaque gaúcho apaixonante.

Ela quer ter outra história pra contar

Divertida e extremamente autêntica, Axana Uwimana arranca sorrisos aonde quer que vá (FOTO: Gabriela Isaias)
Não há um lugar em que a ruandesa Axana Uwimana, 22 anos, não roube a cena. Imagine: seu vocabulário é lotado de gírias engraçadas; suas opiniões são sempre originais; seu estilo é completamente único; e sua história é majestosa. Carismática no nível máximo, dona de sua própria beleza e empoderada no sentido mais livre da palavra, a africana é fã de Beyoncé, Grace Jones e Malcolm X.

Prestes a se formar em Serviço Social na UCDB, Axana compartilhou um pouco de sua história como refugiada no Brasil, explicou a origem de seu nome (fala-se Acsana) e contou sobre o processo de fortalecimento que passou durante o período de adaptação ao país. Atualmente ela mora em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, mas planeja ultrapassar as fronteiras do estado para realizar seus sonhos.

Se não fosse dança, era Débora

Leonina, Débora Polistchuck diz não ter um ego tão grande quanto as pessoas pensam (FOTO: Gabriela Isaias)

Ela não precisa fazer nenhum esforço para chamar atenção. Basta ser quem sempre foi: sensual sem parecer forçada, com toda a pinta de modelo e dona de uma voz suave. Estudante de Jornalismo na UFRJ, Débora Polistchuck diz não gostar do próprio corpo. "Se eu pudesse, nasceria de novo com outra barriga!", diz. Bobagem. Essa modéstia faz parte do charme de Débora.

Aos 23 anos, ela não sabe mais onde começou a sua história com a dança: desde os três anos sempre esteve dançando. Já fez peças, shows, musicais e hoje se divide entre ensaios, faculdade e aulas de canto. No sofá de sua casa, em uma tarde nublada, Débora falou sobre a surpreendente relação que tem com o seu corpo, a descoberta do judaísmo e curiosidades divertidas da sua vida de garota carioca.

Entre unicórnios e marshmallows

Brenda Prata no jardim de sua casa, em Ilhéus (FOTO: Gabriela Isaias)
À primeira vista frágil, ela fala pelos cotovelos e já perdeu as contas de quantos lugares morou. Brenda jura de pés juntos ser desorganizada, mas sua disciplina lhe rendeu o primeiro lugar em um concurso de monografias feito pela União Europeia no Brasil. Fluente em inglês e francês, também se aventura pelo espanhol e o italiano.

Do alto dos seus 1,58m, é analista de relacionamentos em uma importante empresa de Salvador, apesar de ter “cara de criança”, como ela mesma diz. Carregando no sotaque um pouquinho de cada canto do país pelo qual já passou, nessa conversa Brenda Prata fala um pouco sobre sua história, profissão e autoestima.

Uma intensidade fascinante

Maísa Furtado posa em clima intimista no Rio de Janeiro (FOTO: Gabriela Isaias)

Apesar do rosto doce, os cabelos vermelhos revelam a personalidade explosiva de Maísa. Aos 13 anos ela decidiu ser psicóloga. Com 14 fez sua primeira tatuagem. Dos 15 aos 17, coloriu e descoloriu os cabelos com quase todos os tons do arco-íris. Aos 18 saiu da casa dos pais para cursar faculdade na cidade grande. De lá pra cá já viajou para lugares exóticos, descobriu-se feminista e enfrenta seus medos a cada dia.

Psicóloga formada na UFRJ em 2014, Maísa Furtado é apaixonada pela sua avó, sonha alto e tem as metas de vida coladas na porta da geladeira. Nessa entrevista ela falou sobre religião, como lida com a sua profissão e a dificuldade em aceitar e gostar do próprio corpo.

Com sorvete de flocos você ganha meu coração

(FOTO: Beatriz Andrade)
Oi! 

Eu sou Gabriela e tenho 22 anos. Nasci no Rio de Janeiro (RJ), mas já morei sete anos em Campo Grande (MS), seis meses em Maracaju (MS) e outros quatro em Ilhéus (BA), onde pertence o meu coração. Tempos depois voltei ao Rio, onde resido agora, para fazer a faculdade de Jornalismo na Escola de Comunicação da UFRJ.

Tudo aqui é sobre histórias

Identidade visual desenvolvida pela maravilhosa Natascha Oliveira <3
Esse é o meu primeiro post neste blog. Mas o primeiro de muitos que ainda virão. Se você não me conhece, muito prazer. Eu me chamo Gabriela, mas prefiro que você me chame de Gabi. Pode me chamar de Beyoncé também que eu juro não me incomodar. Mas essa parte de quem eu sou, de onde eu vim, qual o meu signo e a minha comida predileta você pode encontrar neste link aqui. Porque agora eu não quero falar sobre mim. Eu quero falar sobre Aquela Garota da Foto.

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